A abordagem metodológica da etnografia visando o trabalho com os letramentos

Oi pessoal!

Não tivemos reunião no dia 03/03. No entanto, nos foi passado uma atividade para essa semana, que consistia na leitura de dois artigos (segue abaixo) e responder à duas perguntas propostas pelos coordenadores. 

Artigo 1: O Ingresso nas Práticas Docentes dos Letramentos Sociais” 

Artigo 2: “Pedagogia Transmídia: reflexões sobre uma proposta de leitura literária dentro da cultura da convergência”


Artigo 1: O Ingresso nas Práticas Docentes dos Letramentos Sociais” 

a) Identificar momentos, marcas, sinais de que há uma preocupação dos participantes da pesquisa – professor-pesquisador; bolsistas/colaborador em formação – em construir um “lugar de fala”, que aponta para posturas e imposturas:
    Esse momento pôde ser percebido quando os coordenadores notaram que os próprios bolsistas não possuíam o hábito de leitura, por alguns motivos que foram explicitados e, a partir desse problema de pesquisa, foi proposto uma atividade interventiva capaz de mudar essa realidade, tal atividade consistia em produzir um relato autobiográfico usando os meios digitais. Pois, é importante pensar, como os bolsistas poderiam querer que os alunos lessem se nem eles mesmos possuíam tal hábito?

b) Analisar onde pode ser vista ou entrevista a noção de WINKIN (1998) do “saber estar com!”, que aponta para a postura de não neutralidade do pesquisador no campo.

    Esse fato é notado quando o grupo da aluna Dimonte, sai do papel de um professor que apenas dita o que deve ser feito e passa a ouvir a realidade e a necessidade dos alunos. Diante disso, eles abdicam de um planejamento inicial e criam meios para que os alunos se sintam mais interessados. Nesse caso, apresentam um filme como o primeiro contato com a obra e o uso de cordéis, já que os alunos haviam demonstrado tal interesse.


Artigo 2: “Pedagogia Transmídia: reflexões sobre uma proposta de leitura literária dentro da cultura da convergência”

 a) Indicar em que medida o trabalho pedagógico proposto pode ser relacionado à noção de WINKIN (1998) do “saber ver!”, ou seja, saber rever e repensar suas crenças, valores, conhecimentos cristalizados em função de uma determinada experiência com o “outro”.

            Essa questão é esclarecida quando é detalhado acerca da falta de diálogo que existia entre os bolsistas e a escola. A escola dispôs no calendário um evento de culminância do projeto de leitura, que planejava a leitura de clássicos universais, feitas pelos alunos. No entanto, os bolsistas alteraram isso e trouxeram livros mais próximos das realidades dos alunos, o que acabou deixando-os ainda mais criativos e envolvidos com os projetos.

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